sexta-feira, 23 de março de 2012

BIOGRAFIA DE...Salgueiro Maia

Nome: Fernando José Salgueiro Maia

Data de nascimento e local: 1 de Julho de 1944, Castelo de Vide

História de vida:

  • Filho de Francisco da Luz Maia, ferroviário, e de Francisca Silvéria Salgueiro.
  • Fez a instrução primária em São Torcato, Coruche, e o ensino secundário em Tomar e em Leiria. Seguiu a Carreira Militar, ingressando em Outubro de 1964 na Academia Militar, Lisboa.
  • Em 1968 é integrado na 9ª Companhia de Comandos e parte para o Norte de Moçambique.
  • Em 1970 é promovido a capitão.
  • Em Julho de 1971 vai para a Guiné, casando nesse mesmo ano com Maria Natércia da Silva Santos, no dia 23 de Agosto, na Igreja Paroquial de Minde – Alcanena.
  • Em 1973 regressa a Portugal e é colocado na Escola Prática de Cavalaria, vindo a distinguir-se então na revolução de 25 de Abril de 1974, comandando uma coluna de carros de combate, que partindo de Santarém põe cerco aos ministérios do Terreiro do Paço em Lisboa e cerca o quartel do Carmo da G.N.R., impondo a rendição do primeiro-ministro, Marcelo das Neves Alves Caetano, então ali protegido.
  • Destacado para os Açores, volta depois para Santarém, onde comanda o Presídio Militar de Santa Margarida.
  • Em 1984 e 1991, é operado devido a um problema oncológico, vindo a falecer no ano seguinte – 4 de Abril de 1992 (Santarém).
  • Além de militar, Fernando Salgueiro Maia foi um estudioso de Antropologia, Etnografia e História, colaborando no "jornal do exército" e na Revista "Castelum" da Associação dos Amigos dos Castelos, de que era membro. A ele se devem, como principal impulsionador, o primeiro Museu de Blindados e o Museu de Cavalaria da sua escola.
  • Agraciado com a "Ordem da Liberdade" recebeu ainda a título póstumo a "Ordem do Infante D. Henrique".
  • A 24 de Abril de 1994 foi inaugurado um monumento no castelo da sua terra natal, uma escultura em mármore, de autoria de Clara Menéres e que constituiu uma homenagem do Partido Socialista.

Diana Santos, nº5, 12º ano B

quarta-feira, 21 de março de 2012

Polícia de costumes

"Corria o longínquo ano de 1953 quando a Câmara Municipal de Lisboa publicou a Portaria nº69.035, destinada a aumentar o policiamento em zonas então consideradas "quentes". 




sexta-feira, 16 de março de 2012

"Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa"

No dia 14 de Março de 2012 realizou-se uma acção de formação, na Universidade Sénior de Miranda do Corvo, intitulada "Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa". 



Esta acção insere-se no âmbito das actividades desenvolvidas pelo Clube de História e Geografia da escola José Falcão de Miranda do Corvo, sob orientação da Profª Drª Anabela Monteiro, em cooperação com os alunos da Universidade Sénior.

 A acção foi apresentada  pelo aluno Pedro Ramos, do 12ºano (Turma B, de Humanidades) aos alunos de História da Universidade Sénior e colheu o agrado de todos.


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Armas utilizadas na Guerra Colonial Portuguesa - por Francisco Lucas

No dia 12 de Março no âmbito do clube de Historia e Geografia na sala da biblioteca da Fundação ADFP o aluno Pedro Ramos do 12º ano (Turma B, de Humanidades), através do Clube de História e Geografia, fez uma palestra sobre as armas utilizadas na guerra colonial Portuguesa para os alunos da Universidade Sénior. 

A palestra foi muito interessante e os alunos da Universidade Sénior participaram ativamente. Falou sobre as armas ligeiras e os veículos utilizados pelos movimentos de libertação de Angola (MPLA, FNLA e UNITA). 

Explicou em que países foram fabricados, como funcionavam, o peso e a distância que conseguiam alcançar como por exemplo das espingardas Kalashnikov, dos Morteiros, das Minas anticarro e antipessoal. A palestra ajudou-nos a compreender melhor a Guerra Colonial em Angola.

Francisco Lucas (11º ano C)